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NOVA GRANJA DE BISAVÓS DA AVIAGEN NO BRASIL SEGUE EM RITMO ACELERADO

Com mais esta unidade, voltada para a produção de avós, a empresa continua investindo na América Latina para garantir o fornecimento em meio a uma demanda crescente pelo produto Ross 308 AP na região. A construção da nova granja de bisavós da Aviagen® no estado de São Paulo segue em ritmo acelerado. Quando estiver pronta, em Julho de 2023, a nova granja produzirá e fornecerá avós e matrizes Ross® 308 AP para clientes no Brasil e em toda a América Latina, especialmente na América do Sul. Com um investimento de US$ 15 milhões (R$ 70 milhões), a nova e moderna fazenda integrará as mais recentes inovações em biossegurança, sustentabilidade e performance. Os primeiros pintinhos serão incubados em Agosto de 2023 e as primeiras avós estarão disponíveis no mercado em Março de 2024. A alta demanda pelo produto Ross 308 AP continua em toda a América Latina, à medida que mais e mais produtores percebem os benefícios do pacote genético, melhorando seus resultados financeiros. Aliado a isso, os produtores podem atender a uma necessidade também crescente pela saudável carne de frango, uma proteína acessível. A nova granja se junta a outras duas, localizadas em Redenção da Serra e Natividade da Serra, ambas no estado de São Paulo, aumentando a capacidade de produção da Aviagen América Latina para atender à demanda na região. Colocando em prática seu compromisso com a saúde e a segurança alimentar A nova granja de bisavós, localizada em Sarutaiá, no oeste do estado de São Paulo, foi escolhida por sua localização isolada e remota, longe de outras populações animais e humanas, o que é essencial para a biossegurança. “Saúde e segurança alimentar” é o principal compromisso da Aviagen, e o distanciamento é uma das várias medidas que a empresa toma para proteger seu plantel de alta geração e, assim, manter os patógenos fora da cadeia alimentar. Para saber mais sobre o programa de biossegurança da Aviagen, visite o site da empresa. Leandro München, gerente geral da Aviagen no Brasil “Estamos comprometidos com nossos clientes e trabalhamos lado a lado com eles para superar seus desafios diários e ajudá-los a otimizar o potencial genético de suas aves Ross. Expandir nossas bases de produção no Brasil é uma maneira de garantir o fornecimento de avós e matrizes de qualidade”, disse Leandro München, gerente geral da Aviagen no Brasil. Ivan Pupo Lauandos, presidente da Aviagen América Latina “A nossa terceira granja de bisavós no Brasil e na América Latina é resultado de uma estratégia clara da Aviagen: fornecer, com segurança, o volume de avós e matrizes que nossos clientes demandam para alimentar as famílias em suas comunidades locais. A Aviagen planeja continuar com esse alto nível de investimentos na América Latina no futuro próximo, à medida que a demanda do mercado pela principal proteína animal no mundo, a carne de frango, continua a crescer”, explicou Ivan Pupo Lauandos, presidente da Aviagen América Latina.

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PIRÂMIDE DA PRODUÇÃO: A AVICULTURA COMO VOCÊ NUNCA VIU

Produção de bisavós, avós e matrizes é completamente diferente e mais complexo que criar frangos de corte. A indústria avícola está em constante evolução e o melhoramento genético é uma das chaves para o sucesso. Uma maneira de melhorar a genética é a partir de aves em granjas núcleo que têm pedigree, um registro genealógico dos ancestrais de um animal que traça sua linhagem. Essas granjas núcleo ficam nos Estados Unidos e em países da Europa para garantir a segurança genética. O Brasil importa ovos incubados que vão dar origem às bisavós. Todo o processo, da importação ao monitoramento, é certificado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Poucas empresas no mundo detêm o mercado genético avícola. O especialista em avicultura, atuando há mais de 23 anos em toda a cadeia e diretor associado de Marketing na Cobb-Vantress, Cassiano Marcos Bevilaqua, explica que no caso da Cobb uma ave da granja núcleo pode fornecer até 23 bisavós. Essas 23 bisavós eclodem nos incubatórios do Brasil e vão para granjas, onde podem produzir cerca de 725 avós. Da mesma forma acontece com as avós, que podem produzir 29 mil matrizes, uma média de 40 matrizes por avó. Essas matrizes, por sua vez, vão gerar cerca de 5,2 milhões de ovos férteis. A produtividade potencial aumenta por meio da seleção genética, que elimina as aves com defeitos e as avalia com base em parâmetros específicos. Depois das bisavós, as linhagens masculina e feminina são separadas, e cada uma é cruzada com uma linhagem diferente. Este processo é diferente para cada pedigree, com diferentes letras atribuídas a cada linhagem. Por exemplo, o pedigree A pode ser cruzado com o pedigree B, enquanto o pedigree C pode ser cruzado com o pedigree D.A hibridização resulta em diferentes características, como maior rendimento de carcaça, melhor qualidade da carne de peito e maior ganho de peso. Os marcadores genéticos ajudam a identificar traços de DNA, como resistência a certas doenças e ganho de peso melhorado. “As bisavós são importadas pelo Brasil em ovos férteis. O ovo é incubado aqui, em granjas credenciadas pelo Mapa, com certificações para trabalhar somente com material importado. Depois, essas aves passam por um período de quarentena, onde são feitas coletas para exames e monitoramento para saber se estão saudáveis e aptas a começar a produzir as avós”, explica Bevilaqua. O profissional explica que a seleção vai retirar dos lotes aves que não tenham características desejáveis. Ou seja, bisavós e avós que não se enquadram nas características específicas são descartadas. “Existe uma série de parâmetros, itens avaliados, para seguir no processo de produção. Tanto no processo de bisavós quanto de avós existe uma seleção”, comenta. Hibridização Bevilaqua destaca que “a partir das bisavós temos separadas a linha fêmea e macho. São aproximadamente dez fêmeas para cada macho em todo o processo, com tratamento diferenciado para machos e fêmeas em todas as fases”. Para o pintinho de um dia ter as características de quatro linhagens puras (ABCD), são feitos cruzamentos entre essas linhagens, nessas fases. Por isso a importância da cadeia de aves ter as bisavós e as avós. Sem o cruzamento nessas etapas, os pintinhos não teriam todo o potencial produtivo que apresentam atualmente. E esse processo não para, tanto que novos machos, com características melhores, são lançados no mercado de tempos em tempos. “São feitos cruzamentos e análises minuciosas para definir qual o produto vai ser melhor. A linha fêmea da Cobb é a mesma há mais de 45 anos, desde 1975, mas a linha macho mudou várias vezes nos últimos anos, como em 2015 e em 2019”, explica o especialista. “O hibridismo é que vai oferecer as características para o frango de corte. Se muda qualquer letra (pedigree), chegamos a características diferentes. Os principais atributos que buscamos são rendimento de carcaça, mais carne de peito, melhor conversão alimentar (CA) e mais ganho de peso diário (GPD)”, destaca. O trabalho para lançar um novo animal no mercado pode levar muito tempo. “De quatro a cinco anos para começar uma linha nova”, destaca o profissional. Recria e produção O processo para a produção de matrizes é totalmente distinto de uma produção de frangos comum. O especialista da Cobb cita particularidades do processo, como ajustes nutricionais, controle da qualidade óssea e dos órgãos internos, leitura de conversão alimentar em tempo real, capacidade reprodutiva e produtiva, utilizando observações fenotípicas, equipamentos como ultrassom e raio-x e alta ciência, como a genômica. “É um processo completamente diferente de criar frangos de corte. Apenas 2% das aves pedigree são aproveitadas. É uma quantidade enorme de aves para tirar o melhor das melhores, com tecnologias e ciência de ponta”, explica Bevilaqua. “Os períodos de produção das bisavós, avós e matrizes são todos iguais. A primeira fase é a recria, onde permanecem na granja entre a primeira e 22 semanas de idade. Esse é o período para formar ave, para ela crescer, desenvolver órgãos reprodutivos para ser apta a seguir no sistema. Ao contrário do frango de corte, por exemplo, etapa em que é desejável que o animal ganhe mais peso em menos tempo, das bisavós às matrizes é preciso ter um controle de peso dos animais, controlar o consumo de ração e mudar a composição em cada fase”, destaca. “Na fase de recria normalmente se usa três tipos de ração, a inicial, que tem mais proteína para fazer a ave crescer, ter ganho de peso, depois a ração de crescimento para manter o desenvolvimento e garantir a formação de musculatura. Na quinta semana é a ração de pré postura, tem mais energia para maior acúmulo de gordura, maior conformação corporal para produzir ovos. Tanto bisavós quanto avós e matrizes segue esse programa nutricional”, aponta o especialista. Na recria, as aves, recebem pouco estimulo de luz para evitar a precocidade. “A luz tem que ser controlada. São oito horas de luz por dia, com intensidade reduzida, de 3 e 5 lumens. As granjas são dotadas de cortina escura ou até mesmo parede, pois não deve haver entrada

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GASTO COM AQUECIMENTO REFORÇA CENÁRIO DESFAVORÁVEL NA AVICULTURA

Levantamento realizado pelo Sistema FAEP/SENAR-PR mostrou pequenas variações, mas preços da lenha e pellets usados nas granjas continuam pesando no bolso dos produtores O aquecimento das granjas (gasto com lenha e pellets de madeira) é o item que mais subiu de preço, conforme o levantamento de custos da avicultura paranaense, realizado em outubro pelo Sistema FAEP/SENAR-PR. Outros itens que pesaram nas contas dos produtores são mão de obra e energia elétrica. Com exceção de três modais de produção analisados em Cianorte, a receita obtida pelos avicultores não foi suficiente para cobrir os custos totais de produção nas demais regiões do Estado. Na maioria dos locais, a receita cobre apenas os custos variáveis, ou seja, as despesas ligadas diretamente à produção do lote, não incluindo a depreciação das instalações, dos equipamentos e a remuneração sobre o capital investido. Os números levantados apontam que a atividade continua com as contas no vermelho. Na região de Toledo, por exemplo, o aumento de custos com aquecimento registrado no modal composto por quatro barracões de 150x16m, entre maio e outubro desse ano, foi de 275%. Nesse caso, a participação da lenha e/ou pellets nos custos de produção, que era de 26,8% em maio, passou para 41,7% em outubro. “A pouca oferta elevou o preço do pellet e da lenha. O pellet passou a ser exportado para o mercado europeu, resultando na falta do produto no mercado interno e ocasionando o aumento de custo. Sem o pellet, a procura por lenha cresceu, pagando em torno de 40% a mais”, observa o avicultor Edenilson Copini, de Toledo. Além disso, segundo o produtor, as características de manejo e os grandes volumes de produção dos aviários tornam inviável o uso de lenha sem a contratação de mais mão de obra. “Um casal consegue cuidar de 135 mil aves com pellet. Mas se trocar para lenha, eles vão precisar de mais dois funcionários”, avalia Copini. Na região de Chopinzinho, a realidade é semelhante. “O ano de 2022 foi de reflexo bastante negativo da pandemia, pelo fato de custos bastante alterados, aumentando. Em outubro tivemos queda nos valores de alguns itens da planilha, mas nada que dê um alívio. Continuamos trabalhando no vermelho”, reflete a produtora Juliana Jackoski, que identificou aumento considerável no valor da lenha. “Em um ano passou de R$ 65 para R$ 110 [o metro cúbico], o que resultou em uma interferência grande”, relata. Outros itens que pesaram na planilha da avicultora são energia elétrica e mão de obra. “A questão da mão de obra é problemática. Precisamos desenvolver mais pessoas qualificadas e competentes para trabalhar nos aviários”, afirma Juliana. Quando se fala em avicultura, o Paraná é uma potência. Trata-se do maior produtor e maior exportador do país, responsável por 35,54% dos abates e 40,38% das exportações em 2021. A atividade atingiu o Valor Bruto de Produção (VBP) de R$ 33,1 bilhões, correspondente a 18% do VBP Agropecuário Estadual. Para balizar essa produção e subsidiar a classe produtora, há mais de uma década o Sistema FAEP/SENAR-PR promove a realização do levantamento de custos de produção da avicultura. Duas vezes por ano, os técnicos da entidade visitam as principais regiões produtoras do Estado para levantar os custos de produção e traçar um panorama da atividade. Esses números ajudam os avicultores a gerir melhor os negócios dentro da porteira e a negociar junto às indústrias integradoras, por meio das Comissões para Acompanhamento, Desenvolvimento e Conciliação da Integração (Cadecs). Nos levantamentos deste ano foram acompanhados 29 diferentes modais, referentes ao número dos aviários, dimensões dos galpões, empresa integradora e tipo de frango alojado (griller ou pesado). Esses modelos são os que mais se repetem e correspondem ao perfil das propriedades no Paraná. A pesquisa aconteceu com produtores rurais, representantes da agroindústria, revendedores de insumos e demais agentes do setor nas principais regiões produtoras de frango de corte: Campos Gerais, Cambará, Paranavaí, Cianorte, Cascavel, Toledo e Chopinzinho. Nos encontros, os participantes levam suas contas de luz, notas de compra de insumos, holerite e outros dados para subsidiar o levantamento. Diluindo custos Uma das questões observadas no levantamento de outubro é os ganhos de escala possíveis na atividade. Em Cambará, por exemplo, nos aviários de 150 metros X 16 metros e 165 metros X 18 metros, a receita cobriu apenas os custos variáveis. Já nos aviários menores, de 125 metros X 12 metros e 140 metros X 14 metros, a receita foi insuficiente para cobrir os desembolsos para produzir o lote. Situação semelhante ocorreu nos aviários dos Campos Gerais. Na região, o custo para se produzir um frango em um modal com apenas um aviário de 100 metros X 12 metrosfoi de R$ 1,296. Na propriedade com dois aviários de 150 metros X 16 metros, esse custo foi de R$ 0,935. Para o produtor com quatro aviários nas mesmas medidas, o valor caiu para R$ 0,843. “Com esses resultados fica evidenciado que quanto menor o aviário, maior o prejuízo, já que alguns gastos se diluem com o maior alojamento de aves na propriedade, obtendo ganhos em escala”, observa Fábio Mezzadri, técnico do Departamento Técnico e Econômico (DTE) do Sistema FAEP/SENAR-PR e responsável por acompanhar a avicultura. Negociação Além de conhecer melhor os números do próprio negócio, facilitando as tomadas de decisão, o levantamento de custos realizado pelo Sistema FAEP/SENAR-PR também favorece as negociações dos avicultores realizadas junto às agroindústrias integradoras. Ao chegar nas mesas de reunião com os números em mãos, os produtores demostram que conhecem a atividade e conseguem negociar melhores condições de produção. Desde 2016, quando foi sancionada a Lei da Integração (13.288/2016), as negociações entre avicultores e agroindústrias acontecem nas Comissões para Acompanhamento,Desenvolvimento e Conciliação da Integração (Cadecs), espaços paritários para discussão dos contratos com equilíbrio e respeito, instituídos junto a cada unidade integradora. Atualmente, o Paraná possui 27 Cadecs consolidadas, sendo 21 na avicultura e seis na suinocultura. “Aqui no Oeste sempre usamos o levantamento realizado pelo Sistema FAEP/SENAR-PR nas negociações nas Cadecs. A metodologia da Embrapa, que embasa esse levantamento de custos, é reconhecida pelas agroindústrias”,

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GRANDES PRODUTORES DE GENÉTICA AVÍCOLA OPTAM PELO GLP: UMA ESTRATÉGIA ESSENCIAL PARA O SUCESSO NA AMBIÊNCIA

No universo global das empresas líderes na produção de genética avícola, tanto para frangos de corte quanto para postura comercial, uma prática recorrente tem despertado atenção: a escolha do gás GLP como combustível para os sistemas de aquecimento. Essas gigantes, com atuação em diversos países, compartilham uma preocupação fundamental: a ambiência, elemento crucial para o êxito genético resultante de anos e milhões investidos em pesquisa e desenvolvimento para aprimorar a produtividade das aves. O desafio enfrentado por essas corporações de grande porte está centrado na geração eficiente de calor nos vastos barracões e aviários utilizados em escala industrial. Desde as primeiras cadeias genéticas, como bisavós, avós e matrizes,até a produção em larga escala, a manutenção de condições térmicas ideais é primordial. Mesmo em regiões de clima tropical, onde naturalmente o calor pode ser favorecido e a necessidade de geração de calor reduzida, os primeiros dias de produção demandam temperaturas constantes de até 36°C durante 24horas, a fim de proporcionar conforto térmico e criar um ambiente propício para o desenvolvimento saudável das aves. A busca por essa temperatura constante implica na implementação de aquecedores de alta potência, aliados à tecnologia de automação avançada. Essa combinação em vários pontos, tornando o trabalho humano intensivo. Nesse contexto, a adoção de sistemas de aquecimento totalmente automatizado o se revela essencial, uma vez que o manejo eficaz exige atenção minuciosa, sem a necessidade de intervenção manual no abastecimento de combustíveis, emerge como fator-chave para o sucesso na criação de uma ambiência ideal.